Gestão Vertical: o que é e como aplicar

A Gestão Vertical, como o próprio nome já diz, refere-se a um modelo ou estrutura de gestão. Modelos e estruturas são essenciais para toda Instituição, tendo em vista que são estes que permitem o crescimento e desenvolvimento das mesmas.

O modelo organizacional diz muito sobre como a gestão da Associação, Sindicato ou Federação vem sendo feita. Seja pelas questões de tomada de decisão ou até mesmo de produção de ações internas e externas, a gestão organizacional deve ser muito bem pensada para que gere bons resultados.

Continue lendo este artigo e entenda como funciona a gestão vertical e saiba quais as vantagens e desvantagens de aplicar tal modelo organizacional em sua Instituição.

O que é Gestão Vertical

A gestão vertical é um modelo organizacional muito utilizado por Associações, Sindicatos e Federações, cuja principal ponto é a hierarquia de cargos e funções dentro de uma organização.

Ou seja, trata-se de um modelo cujo o cargo está relacionado a uma função ou cargo superior. Quanto maior o cargo, maior o nível de responsabilidade atribuído aquela função ou colaborador.

Diferença entre Gestão Vertical e Horizontal

Assim como a Gestão Vertical, a gestão horizontal também é um modelo de estrutura organizacional que se refere ao formato  de funcionamento da gestão de Associações, Sindicatos e Federações.

Contudo, existem diferenças entre estes tipos de gestão. Veja a seguir suas principais diferenças:

Gestão Vertical

Vimos no início deste artigo que Gestão vertical é aquela onde há diferentes funções e cargos dentro de uma Instituição e que tais cargos são distribuídos conforme responsabilidade e poder de decisão dentro de cada Entidade de classe.

Ou seja, na Gestão Vertical temos a distribuição de cargos como: estagiário, assistente, analista, gestor e por fim diretor. O estagiário é o cargo com menor responsabilidade e poder de decisão e essa responsabilidade vai crescendo conforme vai passando os cargos.

Gestão Horizontal

A Gestão Horizontal, por sua vez, é um modelo de estrutura organizacional onde não há hierarquia de cargos, de responsabilidades e espaço de fala.

No modelo horizontal, todos os colaboradores são vistos com o mesmo grau de responsabilidade e posição dentro de uma Instituição. De modo geral, este modelo refere-se a gestão feita com base em decisões em grupo.

Vantagens e Desvantagens da Gestão Vertical

A gestão de uma Instituição deve ser pensada de forma a  promover seu melhor desenvolvimento e de seus associados. Isso porque, toda e qualquer ação, que for  realizada por uma Entidade de classe, será consequência das  ações de gestão tomadas pela diretoria atual.

Ao decidir qual modelo organizacional irá adotar para sua Instituição, é importante que você saiba que independente de qual modelo escolher, ambos terão vantagens e desvantagens.

Veja agora as vantagens e desvantagens da Gestão Vertical:

Vantagens

Às três principais vantagens de escolher o modelo organizacional voltado para a Gestão Vertical:

1 – Hierarquia:

Ter uma gestão com hierarquia permite que os colaboradores que estejam no topo da organização tenham mais poder e responsabilidades, gerando mais engajamento e proatividade de lideranças. Além disso, a remuneração do profissional ou colaborador também cresce conforme o cargo aumenta.

2 – Alinhamento:

Como na Gestão Vertical há uma hierarquia de cargos, cada setor ou área da Instituição deverá ter o alinhamento interno e consequentemente o alinhamento entre líderes e diretoria.

Este alinhamento permite que cada informação passe pela primeira pessoa responsável até chegar no mediador final, assim, evita que o responsável final pela Instituição seja sobrecarregado e consiga fazer sua função principal de maneira mais eficiente.

3 – Responsabilidades:

No modelo de Gestão Vertical as responsabilidades são estabelecidas e distribuídas entre os colaboradores de forma clara e objetiva, onde cada colaborador sabe exatamente qual é a sua função, a quem deve responder e qual a avaliação que será feita sobre seu desempenho em tal função ou cargo.

Tais responsabilidades garantem que cada colaborador faça sua função de maneira a garantir que as expectativas não só da Instituição de modo geral sejam atingidas, mas também que seu trabalho seja entregue com excelência e agilidade.

Desvantagens

Como dito no item anterior, todo modelo de gestão tem dois lados, vantagens e desvantagens. As desvantagens da Gestão Vertical são:

1 – Burocracia:

A Gestão Vertical, por ser formada por cargos e funções que variam responsabilidades e autoridade de decisão, podem às vezes ser extremamente burocráticas e de difícil relação. Mas, tal ponto negativo tem mais relação com quem está no topo da gestão de uma Instituição do que necessariamente no modelo organizacional.

2 – Falta de Autonomia

Por se tratar de um modelo de gestão que funciona de maneira vertical, onde há diferentes cargos e que há uma escada de responsabilidades e decisões sobre a gestão da Instituição, pode ocorrer de que alguns colaboradores não tenham autonomia em seus processos e afazeres.

Tal desvantagem está mais relacionada aos desejos e anseios dos colaboradores do que de fato com a gestão da Instituição, uma vez que a estrutura vertical garante melhor divisão de funções e ações e que a subida de cargo também reflete sobre as possíveis decisões a serem tomadas.

Qual o melhor modelo de gestão para minha Instituição

O melhor modelo de gestão para uma Associação, Sindicato ou Federação está relacionado ao perfil e características do mercado em que tal Instituição está inserida. Isso porque, dependendo da maneira em que a gestão é organizada, o desenvolvimento e crescimento da Instituição pode melhorar ou desandar.

De modo geral, as Associações, Sindicados e Federações tendem a utilizar a Gestão Vertical por acreditar que a definição de cargos, responsabilidades e obrigações aumentam a qualidade do serviço prestado e a produtividade da equipe em uma visão mais ampla.

A Gestão Vertical se destaca por promover um direcionamento de funções, cuja qual possibilita o desdobramento e aplicação de ações de maneira mais assertiva e eficaz. Esse modelo ainda garante que cada colaborador identifique seu espaço, limite e obrigações para com a Entidade e seus associados.

Como aplicar a gestão vertical na sua Instituição

Para aplicar a Gestão Vertical em sua Instituição,  é importante que a diretoria organize toda a gestão de sua Associação, Sindicato ou Federação de forma que cada colaborador tenha seu cargo e responsabilidade. 

É de extrema importância que para haver uma gestão eficiente, seja utilizado ferramentas e soluções de gestão que garantam a eficiência das ações que serão realizadas pela diretoria e demais colaboradores da instituição.

Por exemplo, para garantir que todos os colaboradores da Instituição tenham as informações necessárias ao seu dispor,  é possível integrar um software de gestão para Associação, Sindicato e Federação, como o HiGestor.

Com ele é possível  que a diretoria e secretárias(os) executivas(os) façam o cadastro e organizem as informações, dos associados de maneira que toda a Instituição possa utilizar tais dados a fim de desenvolver a Entidade e seus associados.

Conclusão

Agora que chegamos ao fim deste artigo, você já sabe que Gestão Vertical é um modelo de gestão organizacional compatível para com a organização de Associações, Sindicatos e Federações.

 Este modelo de gestão garante a melhor divisão de tarefas, responsabilidades e cargos. Além disso, é um modelo mais confiável e seguro de se fazer gestão,  e que se bem utilizado, poderá promover maior arrecadação e desenvolvimento para sua Instituição.

Por fim, procure entender como está a gestão da sua Associação, Sindicato ou Federação atualmente e busque promover ações para o melhor desenvolvimento de cada colaborador e da própria Instituição, como: gerenciamento de tarefas, divisão de responsabilidade e um software como o HiGestor que permita eficiência neste formato de gestão.

Autor

Redação HiGestor

Texto produzido pela equipe de redação e produção de conteúdo da HiGestor, Sistema de Gestão para Sindicatos, Associações e Federações.

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