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5 dicas para manter os colaboradores da Instituição engajados no home office

O Home Office já não é novidade para ninguém. Desde o momento em que nos vimos obrigados a adotar uma nova realidade para a rotina de trabalho, o termo “home office” se difundiu em uma velocidade astronômica e, hoje, compõe o vocabulário de quase todos os indivíduos pensantes do Planeta[...]

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5 dicas para manter os colaboradores da Instituição engajados no home office
O Home Office já não é novidade para ninguém. Desde o momento em que nos vimos obrigados a adotar uma nova realidade para a rotina de trabalho, o termo “home office” se difundiu em uma velocidade astronômica e, hoje, compõe o vocabulário de quase todos os indivíduos pensantes do Planeta Terra. A expressão, se traduzida para o português, significa “escritório em casa” e propõe, justamente, que o trabalho antes executado na empresa/Instituição seja feito remotamente, ou seja, de casa.  

O conceito de cultura

Acontece que migrar para um modelo de trabalho tão distinto afeta o que chamamos de cultura organizacional. Você sabe o que é isso? Roque de Barros Laraia discorre bastante sobre o conceito de cultura em sua obra intitulada “Cultura: um conceito antropológico”. Ao longo do texto, o antropólogo cita Edward Tylor (1832-1917) e define cultura como sendo “este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. Mas o que isso significa em termos menos técnicos? A cultura organizacional nada mais é do que o conjunto de valores e os comportamentos compartilhados entre os colaboradores da empresa/Instituição. Podemos apostar que existe, entre os colaboradores do seu Sindicato, Associação ou Federação, uma série de práticas/costumes que regem o dia a dia da Entidade. Seja um “bom dia” logo no início do expediente ou reuniões diárias para alinhamento das estratégias e definição de novas metas.  

Onde está o problema?

O desencontro acontece quando migramos do offline para o online. Uma vez que o cenário é outro, muitos dos colaboradores tendem a se afastar da cultura semeada pela Instituição. Não por descaso, mas por falta de estímulo. Por não estarem presentes em um mesmo espaço, esses funcionários podem acreditar ser inviável a prática de algumas dinâmicas que lhes eram comuns antes. Identificado o problema, podemos seguir para a próxima etapa.  

Mantenha o engajamento da sua equipe, mesmo que de casa.

Manter os colaboradores engajados é uma tarefa complicada. Uma vez que estão longe da sede da Instituição, a comunicação com o quadro de funcionários do Sindicato, Associação ou Federação é posta em risco, cabendo aos gestores a contenção de qualquer adversidade possível. Abaixo listamos 5 dicas que podem ser fator-chave para manter o engajamento dentro da sua Instituição.

  • Reforce a ideia de pertencimento

Esse tópico tem muito a ver com a noção de cultura. Ele trata do propósito atribuído a um determinado funcionário, enquanto parte de uma grande causa. Ninguém vai à luta sem um motivações claras. Portanto, reforce a importância desse funcionário para o pleno funcionamento do Sindicato, Associação ou Federação da qual você faz parte.

  • Mantenha uma comunicação constante

Crie uma frequência de comunicação saudável com os demais colaboradores da Instituição. Estabeleça horários para as reuniões e estimule os colaboradores a interagirem não somente por texto, mas também por áudio e vídeo. Existem diversas ferramentas gratuitas disponíveis hoje na internet que permitem isso. Cada qual com as suas especificidades. O Google Hangouts Meet é uma delas.  Obs.: Para além das reuniões diárias, esteja disposto para trocar ideias com estes profissionais ao longo de todo o expediente. Sabemos que algumas dúvidas acabam sendo mais pontuais e é importante se mostrar presente.

  • Promova autonomia 

Ninguém gosta de ter sua capacidade profissional questionada. Uma vez que estes colaboradores já se mostraram aptos a cumprir suas tarefas, que tal delegar a eles um pouco mais de autonomia? Isso não significa deixá-los de mãos abanando. Na verdade, segundo um estudo publicado em 2014 pela Society for Human Resource Management, associação profissional de membros de recursos humanos sediada em Virgínia, nos Estados Unidos, quase metade dos respondentes acreditam que a autonomia outorgada pelos gestores do negócio garante a satisfação e o engajamento dos colaboradores.

  • Reconheça esforços

Atitudes relacionadas ao empenho da equipe são sempre positivas. Além de reforçar a ideia de pertencimento, como abordado no primeiro tópico, reconhecer os esforços de um colaborador assíduo o incentiva a manter o mesmo pique e determinação. Dessa forma, também, o profissional tem a certeza que segue alinhado com a cultura organizacional da Instituição e se vê menos ansioso para as próximas entregas.

  • Viabilize a execução de tarefas

Por fim, não esqueça que nem todos possuem a mesma condição para transformar sua casa em um escritório. Troque ideias com os colaboradores da Instituição e entenda quais são as demandas. É preciso tornar possível para todos a plena execução das suas tarefas para que seja justa a cobrança de resultados mais tarde.  
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