Muito se fala de um “novo normal” ultimamente, esse novo padrão de normalidade definido diz respeito à um novo padrão que nos promete a garantia de sobrevivência.

Por sua vez, se analisados os últimos sete meses, outro termo com aumento repentino nos campos de busca (Google, Bing, Yahoo) é “pandemia”. Surpreso?

A ligação entre as duas expressões é nítida. O novo normal, aqui, se refere a adoção de medidas de segurança que nos permitam continuar operando normalmente sem, contudo, nos expormos à doença.

 

Reflexo da crise

A necessidade de recorrermos a um novo normal, então, é reflexo de uma crise – já bem conhecida e debatida. Mas qual o papel de Instituições tais como Sindicatos, Associações e Federações no meio disso tudo?

Você certamente tem maior propriedade para nos dizer isso, afinal todos os tópicos trazidos aqui competem a sua realidade enquanto parte integrante da Entidade. Acontece que para os seus associados é diferente.

É sabido que grande parcela da população ainda desconfia do trabalho realizado por Instituições representativas, alegando que tais entidades “não servem para nada” ou que “não fazem nada”. O momento é propício para explorar as principais qualidades da Instituição e se mostrar solicito.

 

Resgate do papel histórico

Inclusive, esse é um tema frequentemente discutido aqui no blog. Constantemente elaboramos conteúdos que reforçam a importância de Instituições como a sua, para que o mesmo conteúdo consumido por você, possa impactar sua base de associados e/ou filiados.

O resgate histórico é bastante importante e fornece uma base para que até mesmo leigos no assunto compreendam a importância dos Sindicatos, Associações e Federações.

Por exemplo, você sabia que o movimento sindical teve seu surgimento marcado pela Revolução Industrial, período marcado por condições de vida precárias e exploração indevida da mão-de-obra?

 

| Leia também: E se não existissem as Entidades de Classe?

 

Descaso com o trabalhador

Adiante, podemos começar a pontuar qual a importância das Instituições frente ao caos instaurado pela pandemia, vamos la?

Ideologias políticas a parte, faz parte da realidade do brasileiro o constante descaso quanto às leis trabalhistas asseguradas a ele. Em meio a tantas discussões geradas em torno do assunto, quando agravada a crise da Covid-19, as soluções propostas pelo governo geraram certo burburinho, como é o caso da MP 936.

A Medida Provisória sancionada por Jair Bolsonaro em 1° de abril desse ano foi convertida em lei nessa última segunda-feira (6). Publicada no Diário Oficial da União, a lei afeta trabalhadores e concede permissão para que empresas prorroguem a suspensão de salário e a redução de jornada de seus colaboradores, por meio de acordos individuais fechados com estes.

A respeito disso, resgatamos um parecer de Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região:

“Somos terminantemente contra qualquer redução de salários. Num momento em que o trabalhador mais precisa, fazer demissões ou cortar sua remuneração é uma crueldade e agrava um problema que é de saúde pública, mas também tem sérias repercussões na economia. Nós já enviamos ofício a mais de 60 bancos e financeiras reivindicando que, antes de adotar qualquer medida mais dura, nos procurem para podermos negociar saídas mais justas e menos prejudiciais aos trabalhadores. A negociação coletiva é sempre o melhor caminho diante de crises como esta”. Fonte: https://spbancarios.com.br/

De novo, vale ressaltar que a intenção aqui não é depositar a culpa em um partido específico, mas trazer para jogo uma realidade que já se faz presente há muito tempo.

 

Reconhecimento da importância

Sem ter a quem recorrer, é nesse momento que os trabalhadores recorrem às Instituições. O associado se mostra mais ativo e base tende a aumentar.

Que atire a primeira pedra quem nunca foi vítima do comodismo. Quando a necessidade aperta, somos obrigados a nos virar, certo? Por esse motivo, não aja com indiferença. Foi no meio da crise que estes associados e/ou filiados se viram dependentes das Entidades.

Nesse momento, Sindicatos, Associações e Federações devem tomar as mesmas dores para si, a fim de tornarem claras as suas contribuições enquanto representantes de toda uma classe e garantindo, por fim, acordos que sejam benéficos para ambas as partes.

Aproveite o espaço para pontuar noções básicas como “procure nossa Instituição antes de assinar qualquer acordo”.

O objetivo, aqui, vai além garantir empregos. Ele se preocupa em prover meios de subsistência para todos e, por conseguinte, salvar vidas.

 


 

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