Inovação Fechada
Este é o modelo tradicional e ainda o mais utilizado por empresas e Instituições que buscam pela inovação. Neste modelo o conceito é: a Instituição irá gerenciar e controlar todas as etapas do processo de inovação, partindo da criação, passando pelo desenvolvimento, até chegar ao produto ou serviço que será disponibilizado no mercado. Isso significa que a organização é quem tem o controle de tudo, podendo assim manter um padrão de qualidade, por exemplo. Porém, alguns dos pontos negativos deste formato de fazer inovação é que a organização gasta muito mais tempo e dinheiro no processo, correndo o risco de não entregar a tempo o produto ou serviço que iria suprir a necessidade do mercado.Inovação aberta
Se no modelo anterior a instituição é quem detém todo o controle, aqui temos uma maneira mais atual e alinhada aos novos jeitos de fazer inovação. A ideia é compartilhar, isto é, buscar no ambiente externo ao da organização, parceiros, metodologias e ferramentas, gerando uma grande colaboração entre os envolvidos, para inovar, seja em processos, produtos ou serviços. Neste formado, a ideia central é criar uma rede onde todos contribuam para a melhoria e ao final compartilhem dos resultados. Em contrapartida, neste caso a Instituição fica dependente de recursos e de capacidades de terceiros, deixando assim de ter o controle. Alguns exemplos de empresas que usam do método de inovação aberta são: Apple, Bayer e Intel. Vale citar também, empresas que já possuem programas estruturados e em funcionamento, como o Connect & Develop, da Unilever e da P&G. Nele, pesquisadores do mundo todo podem contribuir para o desenvolvimento de novos produtos, que atendam as necessidades do mercado. Este é um bom exemplo para inspirar a Inovação aberta em Associações, Federações e Sindicatos. E para isso não é necessário criar um programa específico para o desenvolvimento de novas soluções, uma sugestão é começar com a inovação aberta entre os associados e membros das Instituições. Outra ideia é organizar palestras ou workshops entre as Instituições, para compartilhar soluções que possam servir umas para as outras. Contudo, a partir dessa nova visão de inovação é possível transformar Associações, Federações e Sindicatos, bem como o ambiente em que estão inseridas, além de oportunizando uma maior participação de seus associados em decisões que estão diretamente ligadas a eles. E aí, pronto para adotar essa metodologia em sua Instituição? Para te ajudar, convidamos o Antonio Silva, diretor de tecnologia da Qualyteam, para contar um pouco mais sobre a aplicação da Inovação Aberta em sua Instituição. Confira!Conta pra gente nos comentários se a sua Instituição já busca inovar e quais os métodos utilizados.