Entre os processos para melhorar a arrecadação, está o planejamento financeiro do terceiro setor, que consiste em organizar as ações que irão refletir positivamente em sua arrecadação.

Como disse Benjamin Franklin, em tradução livre, “se você falha em planejar, planeja falhar”. Tal colocação não poderia ser mais propícia.

Apesar do clichê, ela reforça a ideia de que o planejamento financeiro é uma etapa crítica, que em hipótese alguma deve ser menosprezada.

Em outras palavras, entender sobre as perspectivas financeiras da Instituição e os seus objetivos estratégicos, são mecanismos indispensáveis para as entidades.

Entretanto, mesmo sendo uma atividade de grande importância, 32,7% das entidades ainda não faz um planejamento, conforme apontou nosso Estudo sobre a Performance das Instituições Brasileiras.

Neste artigo aprofundaremos este assunto, abordando o conceito de planejamento financeiro do terceiro setor, sua importância e quais os planejamentos possíveis para este tipo de organização.

Além disso, apresentaremos um passo a passo para aplicar hoje mesmo em sua Associação, Federação ou Sindicato. Continue a leitura para saber mais!

 

O que é o planejamento financeiro do terceiro setor?

O planejamento financeiro do terceiro setor é o processo onde as instituições definem quais vão ser as estratégias que serão utilizadas para o seu crescimento e desenvolvimento.

É uma ferramenta que viabiliza a análise do que realizou no passado e destaca quais serão as ações que irão trazer mudanças positivas para o futuro.

Se o objetivo da organização é aumentar receita, o foco do planejamento será em atividades que geram mais entradas de dinheiro, como, por exemplo, a divulgação para atrair novos associados e filiados.

Outra atividade muito utilizada em planejamentos é a realização de eventos – facilitada por quem utiliza o software HiGestor, que possui um módulo completo dedicado a eventos. 

Nele é possível fazer desde a inscrição até a emissão de certificados, passando por controle de inscritos e gestão de fornecedores.


Também é no planejamento financeiro que são feitas as projeções de contas a pagar e a receber, da entidade. Isto é, uma previsão de gastos que são geralmente fixos (se repetem) e de recebimentos.

  • Planejamento a curto prazo

O planejamento a curto prazo que também é conhecido como planos operacionais e refere-se às implementações mais imediatas, na maioria das vezes previstas em planejamentos de longo prazo (item a seguir).

Nesta categoria de planejamento as decisões que serão tomadas estão em um período médio de 1 ano e afetam diretamente os recursos disponíveis, como fluxo de caixa e aplicações financeiras.

Portanto, os impactos são percebidos mais rapidamente, o que exige a utilização de um orçamento detalhado e uma gestão financeira eficiente.

  • Planejamento a longo prazo

Já o planejamento financeiro a longo prazo diz respeito a ações que não serão percebidas de imediato, pois faz parte de estratégias compreendidas dentro de um prazo de 2 anos ou mais.

Este tipo de planejamento faz parte de ações que irão impactar o desenvolvimento das instituições de forma ampla, levando em consideração análises dos ambientes interno e externo.

Nesse modelo de planejamento a estratégia traçada parte da união de visão, missão e valores da entidade, considerando quais são seus objetivos a longo prazo.

Qual é a importância do planejamento financeiro do terceiro setor?

importância do planejamento financeiro do terceiro setor

A principal importância do planejamento financeiro do terceiro setor, geralmente realizado no início de cada ano, está em se manter a organização das finanças e estar preparado para as adversidades que podem surgir.

Afinal, com um bom planejamento é possível prever quais os melhores investimentos a serem realizados, quais gastos podem ser reduzidos ou evitados e também identificar períodos de sazonalidade.

Ademais, o planejamento garante à diretoria facilidade e melhores escolhas na tomada de decisões.

Podemos destacar ainda:

  • Melhor aplicação de recursos;
  • Facilidade e transparência na prestação de contas;
  • Garantia de ampla visão financeira da organização;
  • Análises de variações entre o previsto e o realizado;
  • Acompanhamento de resultados – planejado x executado.

 

Como e por onde começar a fazer o planejamento financeiro do terceiro setor?

como e onde fazer o planejamento

Antes de começar é necessário conhecer a origem dos recursos da sua instituição, que neste caso vem do recebimento das mensalidades dos associados.

Além disso, é preciso saber onde está sendo investida a receita arrecadada, isto é, onde estão seus gastos e investimentos.

Uma maneira fácil de acompanhar essas informações é através de uma planilha orçamentária ou com o auxílio de um software de gestão financeira como o HiGestor

Essas informações são importantes mesmo em entidades pequenas, pois na maioria das vezes, o orçamento disponível é escasso, exigindo ainda mais esforço de todos.

Entre as informações básicas para se organizar o planejamento financeiro está: saber quanto será gasto no próximo mês ou período, mais uma previsão de gastos anuais.

Se você já utiliza o HiGestor, pode extrair um relatório completo diretamente da plataforma, personalizando as informações que deseja analisar.

Informe-se também sobre as contas a pagar e a receber do período anterior ao planejamento atual, assim conseguirá fazer uma previsão de gastos e arrecadação.

Tendo essas informações claras e organizadas, será mais fácil estabelecer as metas da sua entidade, e consequentemente criar estratégias no planejamento financeiro que beneficiem o crescimento da sua instituição.

Para facilitar, criamos checklist que irá ajudar com o processo de registro e acompanhamento dos dados.

Com ele você tem acesso a um sumário com todos os grupos e subgrupos que devem compor o plano de contas gerencial da sua organização.

Quais são os principais erros cometidos na hora de fazer o planejamento do terceiro setor?

principais erros cometidos

Existem alguns erros que são cometidos com frequência quando falamos sobre planejamento financeiro que acabam se repetindo em diversas instituições do terceiro setor.

Pensando em evitá-los, separamos os principais para você poder se preparar quando estiver realizando o planejamento da sua entidade. Veja a seguir:

1. Não categorizar entradas e saídas de dinheiro

Ter as finanças da instituição bem organizadas é fundamental para um bom planejamento, afinal é preciso saber quais são as entradas e saídas de dinheiro, para então fazer um bom plano, com estratégias que contribuam para o desenvolvimento.

Para entender um pouco mais sobre a importância de se manter uma boa organização de receitas e despesas, falamos com o presidente da ACIBALC, Héderson Cassimiro, que compartilhou sua experiência enquanto parte da diretoria da associação.

Segundo ele, um dos principais motivos de dificuldade na hora de fazer um planejamento em instituições do terceiro setor é a categorização das receitas e despesas:

Aqui na ACIBALC temos um plano de contas bem definido, pois possuímos diversas fontes de arrecadação, como mensalidades de associados, certificado digital, eventos, cursos, locação de salas e patrocínios. Ou seja, são diversas entradas de receita financeira, o que torna indispensável a categorização, afinal, é importante identificar qual estratégia está gerando mais resultado e qual não está.

Este exemplo da ACIBALC, além de reforçar a necessidade de uma gestão de contas eficiente, também traz à tona outro ponto importante que são as análises.

2. Não acompanhar os resultados

Este é outro erro comum na hora de fazer o planejamento, não fazer a análise do histórico de resultados anteriores.

Essa é uma prática que deve ser sempre lembrada, pois é através dela que será possível projetar melhorias na instituição e criar estratégias para as atividades que não estão performando bem.

Unindo a organização de contas a pagar e receber com a análise de resultados, é possível projetar o que deverá ser feito a partir do planejamento, como citou o presidente da ACIBALC:

Quando paramos para fazer o planejamento financeiro da associação, analisamos os resultados dos 2 últimos anos. Aí já identificamos quais ações trouxeram crescimento para a instituição e podemos manter, como também conseguimos ver quais não deram tão certo e precisam ser ajustadas ou encerradas. 

Vale ressaltar que isso vale tanto para atividades quanto para gastos de manutenção ou pessoal.

Muitas vezes será necessário cortar alguns gastos para investir em outras estratégias que irão melhorar a saúde financeira da sua associação, federação ou sindicato.

3. Não acompanhar o cenário econômico

Este é outro erro muito cometido pelas instituições quando fazem o planejamento financeiro: não acompanhar ou estar atento às mudanças do cenário econômico, em geral.

Um ótimo exemplo disso é a pandemia do COVID-19, que pegou muitas organizações de surpresa, tanto financeiramente quanto em sentido organizacional, forçando muitas mudanças e adaptações.

Neste sentido, quem já tinha um planejamento prevendo riscos ou mesmo mudanças em um cenário econômico, já havia um plano a ser seguido e só foi preciso algumas adaptações.

Veja o exemplo da ACIBALC, compartilhado pelo atual presidente Héderson Cassimiro:

Antes da pandemia do coronavírus nós não realizávamos cursos ou treinamentos com frequência, mas com essa mudança de cenário econômico, precisamos nos reinventar. Foi então que começamos a desenvolver uma escola de negócios na ACIBALC, formando parcerias e nos aproximando de nossos associados. Já realizamos alguns cursos desde 2020, capacitando profissionais para os novos desafios que surgiram, e criando uma nova fonte de arrecadação para a associação.

Este é um ótimo exemplo de como se adaptar, proporcionando benefícios para todos, associados e para a própria instituição que criou mais uma fonte de renda e que poderá ser mantida no futuro.

 

 

Como o HiGestor de ajuda a fazer o planejamento e gestão financeira do terceiro setor?

O HiGestor é um software de gestão online para sindicatos, associações, federações e outras instituições do terceiro setor.

Nele você tem uma solução completa para o controle de receitas e despesas, cadastro e gestão de associados, emissão de mensalidades por boleto sem taxa de remessa – envie quantos quiser e pague somente pelo o que for quitado -, geração de relatórios e um portal exclusivo para os associados.

Sendo assim, o HiGestor se torna um sistema de gestão para entidades completo, auxiliando no planejamento financeiro por meio dos dados obtidos com a emissão de relatórios, pelo controle de fluxo de caixa da instituição, até a realização de eventos ou cursos, como parte de estratégias de crescimento de associações, federações e sindicatos.

Confira agora a plataforma de gestão online para associações, federações e sindicatos. Garanta o controle da melhor gestão para a sua instituição!

Conclusão

Chegamos ao final do nosso artigo e esperamos que ele tenha sido útil para você.

Afinal, como pudemos ver, um bom planejamento financeiro do terceiro setor só proporciona benefícios para sua instituição.

Além disso, conseguimos apresentar um passo a passo para ajudar a implementá-lo em sua instituição e compartilhamos um case de sucesso, da ACIBALC, que por estar bem preparada, conseguiu se reinventar em um cenário desafiador.

Esperamos que tenha gostado e que tenha sido um conteúdo proveitoso!

E, claro, para você que chegou até aqui, queremos lhe presentear com um teste grátis do nosso sistema de gestão para associações, federações e sindicatos, o software HiGestor.

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